Sermão e testemunho do Evangelista
Lorival de Oliveira da Assembleia de Deus:
“O SENHOR escalou para a Congregação de Boa Viagem em Celpe, um dia desses, um obreiro... Esse obreiro demorou a sair de sua casa e disse a mim: “Irmão Lorival, demorei quatro horas para sair de casa para chegar aqui na igreja”. Chegou às 18:30 hs, antes de todo mundo. Eu disse: irmão, não se preocupe varão, prega a Palavra de Deus homem de Deus que quando terminar a gente leva; e fomos levar ele, e era longe; e no caminho ele me contou que está fazendo doutorado numa faculdade grande aqui.
No caminho ele me contou algo, ele
disse: “Eu tenho um professor que é especializado em hebraico, grego e latim.
Professor e doutor em lingüística; ele começou a fazer um projeto, uma pesquisa
de análise fonológica.
O que é fonologia? É justamente o ramo da lingüística que estuda o sistema sonoro de um idioma.” Ele me disse: “Eu quero me especializar nisso!”.
O professor de lingüística fez um projeto com os alunos. Os alunos não crentes disseram ao professor: “O senhor está fazendo uma pesquisa e eu tenho um material interessante para você analisar, e está aqui na gravação”. E os alunos não crente da faculdade trouxeram uma gravação de um crente falando em línguas estranhas... “Qual é?” “Está aqui na gravação!”. “Que é isso?”. “Isso aqui é um crente e nós fomos para um culto e desceu o que eles chamam de poder, e nós com o gravadorzinho gravamos, tá aqui!”
Ele começou analisar e disse “Eu não acredito! As línguas estranhas que esse homem está falando tem todos os elementos necessários para uma comunicação; eu encontrei sujeito, predicado, toda estrutura gramatical e morfológica está aqui nessa gravação; eu não sei o que ele está falando, mas, analisando tem sujeito, verbo, artigo, substantivo. Ele está falando alguma, coisa só precisa de um intérprete aí.”.
O professor se aprofundou tanto na
minha pesquisa que me disse, “Irmão venha cá! Eu fui lá na sua
igreja”. E o obreiro disse assim: “Foi aonde?” “Fui lá naquele
templo central da Assembleia de Deus. Sentei lá no lá no meio, eu e uns alunos.
Fiquei lá! E desceu aquela coisa que vocês chamam de Glória, e o povo começou a
falar em línguas; era tudo que eu queria. Porque eu queria ver de perto.”. “E o
senhor viu professor?”. “Vi! Eu sentei do lado de um rapaz; ele começou a falar
em línguas estranhas e eu entendi o que ele estava dizendo. Eu falo várias
línguas; eu entendi que ele começou a falar um siríaco antigo. Uma língua do
tempo dos hebreus que ninguém mais se fala hoje. Foi de onde provém o aramaico.
Aqui no Brasil somente eu e mais dois estudiosos desta área entendemos esta
língua”. “Foi mesmo Professor?” “Foi!”
Fiquei olhando para ele... "Depois que eu saí do culto, já entrei em contato com vários doutores do Brasil, e eles me disseram: “Doutor Fulano isso é fingimento!” Eu disse: “Não pode ser! Eu vi a estrutura do rapaz, homem simples falando siríaco antigo, siríaco antigo?!”. Ele me disse: “Mas, professor... Isso é fingimento!”. “Não pode ser meu querido; como é que pode um povo daquele simples, um homem daquele simples ter um conhecimento que só eu e mais três homens do Brasil inteiro temos?”.
Muito interessante viu irmãos, as
línguas estranhas que o povo da Assembeia de Deus fala!
“Pude ver que tinha artigo, tinha
verbo, tinha sujeito, tinha predicado; toda formação gramatical e morfológica
estava contida nas palavras dele”. “Está bem doutor”.
E outra coisa viu irmãos, não aceite
que nunca mais ninguém fale mal do seu povo!
Quando o irmão ia embora aí o irmão
perguntou: “Professor, e o senhor entendeu o quê? O que foi que ele falou para
o senhor?”. “Olhe, eu vou dizer... Eu fiquei escutando do lado dele
educadamente, mas teve uma hora que ele se virou para mim, e em siríaco antigo
ele começou a dizer:
“Aceite a Jesus para morar no Céu!
Aceite a Jesus para morar no Céu! Aceite a Jesus para morar no Céu! Aceite a
Jesus para morara no Céu! aceite a Jesuuuuuus!”.
Por: João Augustos Ribeiro