O Apóstolo Simão Pedro
Pescador, natural de Betsaida. Confessou que Jesus era “o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16.16). Foi testemunha da Transfiguração (Mateus 17.1-4).
Quando Simão juntou-se aos apóstolos, ele tinha
trinta anos. Era casado, possuía três filhos, e vivia em Betsaida, perto de
Cafarnaum. O seu irmão, André, e a mãe da sua mulher viviam com ele. Ambos,
Pedro e André, eram sócios de pescaria dos filhos de Zebedeu.
Era um homem de
contrastes. Em Cesaréia de Filipe, Jesus perguntou: "Mas vós, quem dizeis
que eu sou?" Ele respondeu de imediato: "Tu és o Cristo, o filho do
Deus vivo" (Mt 16.15-16). Alguns versículos adiante, lemos: "E Pedro
chamando-o à parte, começou a reprová-lo..."
Era característico de Pedro
passar de um extremo ao outro.
Ao tentar Jesus lavar-lhe os pés no cenáculo, o imoderado discípulo exclamou: "Nunca me lavarás os pés." Jesus, porém, insistiu e Pedro disse: "Senhor, não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça" (Jo 13.8,9)
Na última noite que passaram
juntos, ele disse a Jesus: "Ainda que todos se escandalizem, eu
jamais!" (Mc 14.29). Entretanto, dentro de poucas horas, ele não somente
negou a Jesus, como também praguejou (Mc 14.71).
Pedro foi o primeiro dos
apóstolos de Jesus a adiantar-se para defender o trabalho de Filipe com os samaritanos
e o de Paulo com os gentios. Entretanto, na Antioquia, mais tarde, ele inverteu
a sua posição quando afrontado pelos judaizadores que o ridicularizavam,
retirando-se temporariamente de entre os gentios, sem outro resultado a não ser
trazer sobre a sua cabeça a denúncia destemida de Paulo.
Este temperamento volátil, imprevisível, muitas
vezes deixou Pedro em dificuldades. Mas, o Espírito Santo o moldaria num líder,
dinâmico, da igreja nascente, um "homem-rocha" (Pedro significa
"rocha") em todo o sentido.
Os escritores do NT usaram quatro nomes diferentes
com referência a Pedro. Um é o nome hebraico Simeon (At 15.14), que pode
significar "ouvir". O Segundo era Simão, a forma grega de Simeon. O
terceiro nome era "Cefas" palavra aramaica que significa
"rocha". O quarto nome era Pedro, paralavra grega que significa
"Pedra" ou "rocha"; os escritores do NT se referem ao
discípulo com estes nomes mais vezes do que os outros três.
Quando Jesus encontrou este homem pela primeira vez, ele disse: "Tu és Simão, o filho de João; tu serás chamado Cefas" (Jo 1.42). Pedro e seu irmão André eram pescadores no mar da Galiléia (Mt 4.18; Mc 1.16). Ele falava com sotaque galileu, e seus maneirismos identificavam-no como um nativo inculto da fronteira da galiléia (Mc 14.70).
Foi levado a Jesus pelo seu irmão André. (Jo
1.40-42)
Enquanto Jesus pendia na cruz, Pedro estava
provavelmente entre o grupo da Galiléia que "permaneceram a contemplar de
longe estas coisas" (Lc 23.49). Em 1Pe 5.1, ele escreveu: "...eu,
presbítero como eles, e testemunha dos sofrimentos de Cristo..."
Pedro encabeça a lista dos apóstolo em cada um dos relatos dos Evangelhos, o que sugere que os escritores do NT o consideravam o mais importante dos doze. Ele não escreveu tanto como João ou Mateus, mas emergiu como o líder mais influente da igreja de Jesus. Embora 120 seguidores de Jesus tenha recebido o ES no dia do Pentecoste, a Bíblia registra as palavras de Pedro (At 2.14-40). Ele sugeriu que os apóstolos procurassem um substituto para Judas Iscariotes (At 1.22). Ele e João foram os primeiros a realizar um milagre depois do Pentecoste, curando um paralítico na Porta Formosa (At 3.1-11).
O livro de Atos acentua as viagens de Paulo, mas
Pedro também viajou extensamente. Ele visitou Antioquia (Gl 2.11), Corinto (2Co
1.12) e Roma.
Pedro sentiu-se livre para servir aos gentios (At
10), mas ele é mais bem conhecido como o apóstolo dos judeus (Gl 2.8). À medida
que Paulo assumir um papel mais ativo na obra da igreja e à medida que os judeus se tornavam mais
hostis aos Cristãos, Pedro foi relegado a segundo plano na narrativa do NT.
Pregou entre os judeus chegando até a Babilônia,
esteve em Roma.
Em Roma, a durante a perseguição pelo imperador romano Nero Claudio César aos Cristãos, sofreu martírio, onde foi crucificado. Pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, por achar-se indigno de morrer na mesma posição que seu mestre Jesus de Nazaré. Assim, morreu sufocado com seu próprio sangue.
Por: Assembléia Teológica Busk Bíblia
Fontes: Biblical Archaeology Society ; Free E-books ; Bíblia Almeida Fiel e Corrigida ; Arqueologia Bíblica Criacionisco.Com.br;
Fontes: Biblical Archaeology Society ; Free E-books ; Bíblia Almeida Fiel e Corrigida ; Arqueologia Bíblica Criacionisco.Com.br;